"A Lenda do Boto", de Lu Paternostro. Painel temático ilustrado 5,5 x 2,5 m. Copyright Lu Paternostro. 
Proibida cópia, uso ou reprodução desta imagem sem a autorização da artista.
“A Lenda do Boto”, de Lu Paternostro. Painel temático ilustrado 5,5 x 2,5 m. Copyright Lu Paternostro.
Proibida cópia, uso ou reprodução desta imagem sem a autorização da artista.

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A Lenda do Boto

Segundo Luís da Câmara Cascudo, “o boto seduz as moças ribeirinhas dos principais afluentes do Rio Amazonas, sendo considerado pai de todos os filhos cuja paternidade é desconhecida.

É amante obstinado das mulheres e sente-se atraído por elas, à distância. Costuma aproximar-se das mulheres que sozinhas e tristonhas, ficam sonhando, nas beiras dos rios em serem amadas por um homem lindo.

Atraídos por elas, nas primeiras horas da noite, transforma-se num bonito rapaz, grande dançador, bebedor, que aparece nos bailes, namora, conversa e brinca muito. Nunca tira o chapéu da cabeça, pois o respirador do boto nunca fecha, mesmo depois que se transforma em homem.


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Antes de chegar a manhã, sai de onde estiver e pula para a água, transformando-se novamente em boto.  

A ilustração mostra três momentos da lenda: o momento da solidão da mulher, que sonha com o amor na beira do rio, o momento do encontro do boto que aparece de forma mágica, olhando fixo para os olhos da mulher, atraindo-a para ele, e a conquista, a dança, o romance improvável.

Por Lu Paternostro

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