Cabeças minhoqueiras. Conexões intrometidas.

Peça da Exposição “Histórias do Universo dos Falantes”. Visite!

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Cabeças Minhoqueiras. Conexões Intrometidas.

Descobri que criamos minhocas em nossa cabeça, você sabia?

Criamos e azucrinamos nosso dia a dia com elas.

As minhocas são cultivadas com humor, no líquido cerebral.

Nascem provocadas pelo movimento peristáltico contínuo de nossos pensamentos, no cérebro intestino. Brotam em pequenos talos finos e, sobre eles, pululam cabecinhas. Cabecinhas cheias de um material viscoso leve. Possuem olhos e estes são bem atentos e estão bem abertos. Olham tudo!

Elas nascem, saem, voam e voltam para dentro de nossas cabeças. Quando voam, feito as abelhas, sugam uma espécie de néctar das coisas que encontram. E ao entrarem novamente em nossas cabeças, fabricam um negrume xorumento, com características de um piche grudento, que o tempo calcifica e esculpe a nós mesmos por dentro. E nos tornamos isso.

Criamos minhocas o tempo todo, você já reparou?

Em todo lugar que estamos e ficamos tem minhocas brotando. Ah! Elas falam, viu?

Elas são criadas na mente com palavras, por isso falam muito.

Às vezes é de endoidecer.

Dá vontade de dar um tiro na cabeça, matá-las e, finalmente, vê-las morrer. 

Por Lu Paternostro



Universo-Peixe. Caixas de Histórias.

Peça da Exposição “Histórias do Universo dos Falantes”. Visite!

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Universo-Peixe

Ser, pensar-amar e viver numa bolha, um pequeno e adorável aquário.

Os peixes acreditam que isso é viver. Mas eles vivem, nadando, indo, de lá para cá. Ah, eles nadam em círculos ou em formatos de infinitos oitos.

Ondas? Não, não há … 

Acrescente a este pequeno universo uma TV, álcool, futebol, BBB, novelas, pré conceitos, medos… E tudo ficará mais divertido.

Peixe, mantenha seu olho assim e veja que está tuuudo muito bem no universo-peixe.

Por Lu Paternostro



Nozinhos do Zero. Caixas de Histórias.

Peça da Exposição “Histórias do Universo dos Falantes”. Visite!

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Nozinhos do Zero

Desenho a consciência como um jorro de carinhas, sem sentimentos e que só observam.

Carinhas-zero.

Elas não têm padrão. Elas são. E se interagem em pequenos nozinhos.

São flutuantes, de acordo com as situações.

Às vezes vêm em ondas.

Um dia, quem sabe, você as ouça.

Um lado… Outro lado… Nossa, parecem todos iguais….

O silêncio das consciências é assim… um zero igual a zero, para tantos.

Por Lu Paternostro



Cabeça dá. Cabeçudos sofrem. Caixas de Histórias.

Peça da Exposição “Histórias do Universo dos Falantes”. Visite!

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Cabeças que sofrem

Descobri que cabeça dá!

Dá no cérebro, dá na barriga, dá no cocô nosso de cada dia!

Cabeça dá em todo o lugar e falam demais.

Bocas falam demais. Entram em nossas cabeças falando o que querem, quando querem. Definitivamente pararam de pensar, só falam.

Ai a cabeça enche. Fica grande. Sofremos.

Se não falam, não existem neste mundo.

Botá-las num constante reset mudo, é nossa divina obrigação.

Por Lu Paternostro



Vórtice dos Curiosos. Caixas de Histórias.

Peça da Exposição “Histórias do Universo dos Falantes”. Visite!

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Vórtice dos Curiosos

Caí das nuvens, sugada por um furacão.

Entrei por um ralo, sugada por um redemoinho.

Encontrei milhões de cabeças comigo. Todas elas tinham bocas e falavam. Falavam muito.

Entraram todas comigo no vórtice autotélico de cada uma.

Milhões de carinhas em vórtice, num ralo universal!

Uma cena deslumbrante.

Tudo muuuito curioso!

Por Lu Paternostro



Contribuição. Caixas de Histórias.

Peça da Exposição “Histórias do Universo dos Falantes”. Visite!

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Contribuição

Os sóis brindam flores-ideias.

Compartilha-as com o universo.

E a chuva será feita das pétalas do sol-flor.

E a nova chuva que cai, muda tudo de novo.

A natureza, em seu movimento contínuo, contribui com as flores-ideias.

E os sóis, brindam a vida.  

Por Lu Paternostro



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