“Maria Adelaide” (PN112). Coleção Nhôs. Técnica mista sobre painel. 30x05x30 cm(CxAxL) Lu Paternostro
Maria Adelaide
Ela passou por perrengues, mas se ama. Com seus olhos grandes e atentos, tem uma voz de taquara rachada, mas não tem problema algum: fala pra caramba. As flores são seu amor, que flui, leve, gostoso. Emanam, todas, dela.
“Brunetta Joanina” (PN111). Coleção Nhôs. Técnica mista sobre painel. 30x05x30 cm(CxAxL) Lu Paternostro
Brunetta Joanina
Enfiada numa sequencia grande de desacertos, Brunetta, uma mulher de riso solto, ama um cara que tem a habilidade de pegar em suas mãos, e espremer com uma sordidez prazerosa, e bem aos pouquinhos, os corações das pessoas que amam a vida, a arte, a luz. Ela adorava ver aquele líquido sofrido, lacrimoso, verter por entre os dedos trêmulos de prazer daquela criatura, que era o mal, revestido de uma coisa esmaltada, chamada “pessoa’. Sobre seus ombros, moram os Joaninos, os fantoches sem vida desse ser horrendo, que atuam por baixo, por trás, pelas sombras.
“Dona Panteona” (PN110). Coleção Nhôs. Técnica mista sobre painel. 30x05x30 cm(CxAxL) Lu Paternostro
Dona Panteona
Enfiada no seu mundo multicolorido, seu alter ego está no seu coração, encravado. Flores brancas num fundo azul são os seus alegres cabelos. Numa mão ela tem um cálice e na outra, um tipo paz e amor, mas com os dedos para baixo, o que não tem nada a ver!