Os Bolivianos e a Chola Paceña. Série Imigrantes Brasileiros.

Os bolivianos, em seus trajes típicos, trazem uma incrível variedade de formas e cores que, se deixar, não consigo parar de ver. Dá vontade de “comer” com os olhos!

Ilustração "Os Bolivianos e a Chola Paceña", da série "Imigrantes Brasileiros. 
 Copyright Lu Paternostro. Proibida cópia, uso ou reprodução desta imagem sem a autorização da artista.
Ilustração “Os Bolivianos e a Chola Paceña”, da série “Imigrantes Brasileiros.
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Pesquisando um pouco mais sobre suas tradições, descobri a Chola Paceña, uma forma criativa que as índias bolivianas encontraram para valorizar sua cultura e tradições, seu tipo físico mais baixo e gordinho, sua forma de ser e pensar o mundo e, o mais importante, a Chola Paceña tornou-se um resgate da dignidade dessas mulheres.

A “cholita” paceña é a mulher indígena aymará, vestida com uma indumentária formada por xale, saia, blusa, brincos e enfeites, longos cabelos formando duas tranças e é considerada patrimônio cultural imaterial da cidade de La Paz.

Mas a identidade do Chola Paceña não está só expressa na forma de ser vestir, mas também nos papéis que, gradualmente, ganharam as mulheres aymarás na política, sindicatos, cultura e economia.

Este jeito de ser, de se vestir e de ganhar espaços cada vez mais importantes,  fez com que as “cholitas”, meninas de todas as idades, conquistassem as passarelas do mundo todo! Sim, a famosa forma de se vestir e ser das bolivianas, se propagou pelo planeta.



Nos desfiles podemos ver a maior variedade possível de xales, chapéus, enfeites, brincos grandes e, o mais interessante, a forma típica de mostrar tudo isso nas passarelas: com passos delicados, bem à frente do corpo, elas provocam um semi giro com seu tronco que faz com que suas saias rodem, seus xales voem, incluindo a forma como os apresentam, tudo se movimenta de forma suave e harmoniosa, lembrando uma dança!

Cabeças altas, olham o público com um sorriso cheio de charme. Desta forma, as modelos enfrentam os padrões e modismos com segurança e orgulho, com a força de ser as representantes fortes de uma tradição!

É um verdadeiro show de variedades dentro de uma forma de ser bem coerente e estruturada! Fazem isso para preservar sua identidade intacta e não perdê-la com os efeitos massivos da globalização. 

Por tudo isso e, mais uma vez, pela riqueza das formas, escolhi este tema para esta ilustração.

No fundo da imagem, inseri a Wiphala, a bandeira que é o emblema da nação andina e aymará representando a filosofia de vida dos andinos. Simboliza a ideia da Pachakama, representação do início e a da Pachamama, a mãe, que constituem o espaço, o tempo, a energia e o nosso planeta, de modo que o sentido da Wiphala é ser uma representação de um todo conectado.  

E como é a Chola Paceña

Trata-se de uma forma de se vestir baseada nos trajes típicos das índias bolivianas mayarás.

É formado pelo xale, chapéu coco, brincos grandes, broches, saia rodada e camisa. Usam sempre saltos baixos ou sandálias e sapatos bem rasteirinhos.


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Os xales, com seu rico acabamento na bainha, de onde saem as fitas que dão a graça ao movimento típico do corpo, é uma das peças principais e mais enfeitadas do traje. Pode ser de vários tipos de tecidos, estampados ou não, e podem ser bordados com flores e padrões variados. Seu acabamento e bordado são feitos à mão, por costureiras ou artesãos locais. Foram inspirados nos xalés das mulheres espanholas.

As sandálias, num traje mais típico, utilizadas em tempos mais quentes, são feitas por artesãos bolivianos.

Abaixo das saias são colocadas as anáguas, que quando as mulheres rodam, elas provocam um movimento maior às saias, além de aparecerem, dando um contraste com elas.   

As saias, bem rodadas, tem de constar de abas horizontais, uma sobre a outra, aumentando o volume e o seu movimento também!

Um dos símbolos pacenõs mais representativos e um ponto bem característico da vestimenta, são os chapéus. Os chapéus são tão importantes e conhecidos no mundo todo, que existe, em La Paz, a Rua do Chapéus, onde os artesãos produzem e vendem chapéus típicos!  São feitos a mão, um a um, com muito cuidado, utilizando técnicas específicas e de altíssima qualidade, já que as mulheres paceñas são muito exigentes.

O chapéu é considerado parte da identidade da cultura paceña.



Outros acessórios são brincos grandes, algumas vezes utilizam broches que seguram os xales e as tranças, em duas, feitas com seus longos cabelos. Normalmente escondem suas tranças sob o xale, outras, deixam-nas soltas, fazendo parte do movimento de giro de sua forma de desfilar e de se movimentar.

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Por Lu Paternostro

NOTA LEGAL: Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização expressa dos autores.

Ilustração Judeus e a dança Hava Nagila Medley. Série Imigrantes Brasileiros.

Muito complexa e cheia de altos e baixos, a história dos judeus é uma das mais intrincadas que pude ler. Um provo sofrido, mas que se reinventou, renasceu de todos os incidentes, sempre mantendo sua fé na senda, aceitando sua saga.

Ilustração "Judeus e a dança Hava Nagila Medley", da série "Imigrantes Brasileiros". 
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Complementando a série das danças tradicionais, na sua maioria estas são em grupos e bem vigorosas. Em algumas danças, os homens se vestem de preto, de preto e branco ou terno preto. Na cabeça ou um quipá (aquela pequena boina no topo da cabeça, utilizado tanto como símbolo da religião como de temor a Deus) ou um chapéu de abas largas.

Já as mulheres se vestem de branco, ou algo discretamente colorido, ou o azul e branco, cores da bandeira de Israel, mas sempre em vestidos ou saias longas e lenço nas cabeças. As veze levam um xale em suas vestimentas.


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Há danças só de homens e só de mulheres, mas na maioria, homens e mulheres dançam juntos. Tudo é muito singelo e sempre com os pés no chão. Nos grupos para folclóricos as vestimentas se enriquecem e podem até se descaracterizar. 

A mais famosa dança tradicional é a Hava Nagila Medley.

A Dança Hava Nagila Medley

Hava Nagila é uma canção folclórica hebraica cujo título significa “alegremo-nos”. É uma música de celebração muito popular entre os judeus. Não há um casamento ou um bar mitzvá (na religião judaica, o menino que, no seu 13º aniversário, atinge a maioridade religiosa, passando a ter a obrigação de cumprir os preceitos religiosos) em que ela não seja tocada, cantada ou dançada.

A canção surgiu em 1918 para manifestar a alegria com a libertação de Jerusalém em dezembro de 1917.

Para a imagem, usei o azul e branco para a mulher e uma roupa mais enfeitada, como a de alguns grupos para folclóricos para o homem.   Os homens não vestem nada de cores – o rosa da camisa e as flores no vestido dela, são uma “licença poética”.

Nas cores do fundo, quebrando a sutileza dos tons das figuras do primeiro plano, optei pelos carmins, rosas e vermelhos, em cores vivas, alegres, vibrantes, que contrastam com a simplicidade das vestimentas mais tradicionais. Representam as próprias danças e seus ritmos muito animados e vigorosos.

A Torá (pentateuco), o livro sagrado dos Judeus e a Menorá o castiçal de 7 velas, que representa, junto com a Estrela de David, um dos símbolos do Estado de Israel.



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Por Lu Paternostro

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Painéis Temáticos Lendas da Amazônia

Imagina um hotel, onde cada ambiente é pensado para levar o destino Amazonas, de forma artística e criativa, para seu hóspede, gerando uma experiência agradável, multidimensional e, ainda, poder receber parte de tudo isso na casa desse hóspede como lembrança de sua estada num dos destinos mais cobiçados do mundo?  

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Painel Homenagem a Manaus, de Lu Paternostro.

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Essa foi a proposta da OPY Comunicação para o Manaus Airport Hotel, usando minhas ilustrações em painéis temáticos e as fotografias de Sergio Fecuri numa exposição por todos os corredores, além da decoração, com aspectos do mesmo tema, do bar do hotel.

Já na recepção, um pássaro voa em busca da liberdade…

Para se ter a ideia da grandiosidade, logo que o hóspede entra na recepção, se depara com um painel de 17 metros de altura, o Grande Pássaro, cobrindo a parede principal do grande hall de entrada, podendo ser visto de todos os andares.

Indo para os elevadores, um grande painel ilustrado com o tema “Homenagem a Manaus”, dá boas vindas a ele e apresenta vários aspectos da cidade, além da cultura, fauna e flora locais.

E nos andares, as lendas…

No hall dos elevadores, já nos andares 1 ao 4, o visitante se depara com painéis ilustrados de 5 x 2,5 m com as Lendas do Boto, do Guaraná, da Yara e da Vitoria Régia, um painel por andar, todas com orientação patrimonial (placa sobre a artista e texto sobre a lenda) junto com um QR Code onde a pessoa pode saber mais sobre cada uma delas.

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Lenda do Guaraná. Lu Paternostro


Dirigindo-se aos quartos, e em todos os corredores, ele pode visitar a exposição “Recortes de Manaus”, com fotos feitas pelo fotógrafo e publicitário Sergio Fecuri, distribuídas em 5 grandes temas por todos os corredores, respeitando um projeto expo gráfico também criado por ele, dando um sentido para quem a visita. Uma viagem incrível por recortes de cenas de Manaus, dando ao hóspede, uma outra visão da cidade, que ele pode explorar ao visitá-la. As imagens da exposição, poderiam ser adquiridas pelo hóspede, e entregue em sua casa, num projeto criado por mim, pela OPY Comunicação, chamado Art´In Box.

Já no restaurante, o hóspede usufrui de um belíssimo buffet, tendo ao fundo o Painel Ilustrado com a Lenda das Amazonas.

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O bar, também, foi todo decorado com desenhos feitos por mim, tendo ao fundo destes, cenas do filme Fitzcarraldo, de 1982, de Werner Herzog, com Klaus Kinski e Claudia Cardinale como atores principais, e que você pode conhecer o case no meu site.

O objetivo, com estas exposições pelos ambientes do hotel, é integrar e levar o destino para dentro do hotel, aproximando-o do hóspede, contando suas histórias, deixando o ambiente mais aconchegante e gerando uma sensação de alegria em todos. A arte, quando verdadeira, pensada, estruturada num espaço e orientada, gera impactos muito positivos tanto nos ambientes como em nossos cérebros que, mesmo não conscientes, percebem tudo em volta como bom, organizado, simpático. O hóspede leva essa experiência para casa!

O atendimento profissional e o cuidado com a decoração, toda essa ação conjunta, rendeu muitos elogios para o hotel, compartilhamento de imagens dos painéis nas redes sociais e retorno dos hóspedes que o consideraram o mais amazônida da região. Atendimento, bons serviços e um ambiente positivo e simpático, levando o destino para o hóspede visitante, é a composição perfeita paro o hóspede criar boas lembranças e experiências hiper positivas.

Os painéis temáticos, muito além de um objeto de decoração, são um meio de comunicação de ideias divertido e interativo, pois, além da imagem e seus detalhes, o hóspede acessa, em uma outra dimensão, através do QR Code, muito mais do que está vendo: compreende a história do tema e entende minhas intenções para a escolha das formas que usei para representá-los.

Ele sente o respeito quando damos mais opções de informações. Todo esse movimento multidimensional de experiências estéticas e vivenciais, deixa um legado único e de muito valor para todos.


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Por Lu Paternostro

Ilustração “Futebol”. Manifestações da Cultura Tradicional Brasileira. Série Traços do Brasil.

 
Ilustração "Futebol", da série "Manifestações da Cultura Brasileira. 
Copyright Lu Paternostro. Proibida cópia, uso ou reprodução desta imagem sem a autorização da artista.

Ilustração “Futebol”, da série “Manifestações da Cultura Brasileira.
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E novamente ele chegou
Com inspiração 
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos
Do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial em gol

Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol

Foi um gol de classe onde ele mostrou
Sua malícia e sua raça
Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida assim cantava

Foi um gol de anjo um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida assim cantava

Fio maravilha, 
Nós gostamos de você
Fio maravilha, 
Faz mais um pra gente ver

Fio maravilha, 
Nós gostamos de você
Fio maravilha, 
Faz mais um pra gente ver

Fio Maravilha
Jorge Bem
Música e poesia

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O futebol é um dos esportes mais antigos e populares do mundo, praticado em centenas de países por ser fácil, simples e pode-se jogar em qualquer lugar. É difícil prever sua origens, mas pode-se encontrar resquícios do jogo em vários países.

No Brasil, 1894 é considerado o início oficial do futebol. Charles W. Miller, nascido no bairro paulistano do Brás, foi para a Inglaterra e trouxe uma bola de capotão e um conjunto de regras, sendo considerado o pai do futebol no Brasil.

O primeiro jogo realizado no Brasil foi em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que trabalhavam em São Paulo, a Cia. Ferroviária São Paulo Railway contra os funcionários da Cia de Gás, o The Gaz Co. Miller atuou no time ferroviário. O jogo foi realizado num pedaço de terra na Várzea do Carmo.

No dia 19 de julho se comemora o Dia Nacional do Futebol.

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O futebol é um dos esportes mais antigos e populares do mundo, praticado em centenas de países por ser fácil, simples e pode-se jogar em qualquer lugar.

É difícil prever sua origens, mas pode-se encontrar resquícios do jogo em vários países.

Na China antiga, por volta de 3.000 anos a.C., após as guerras, os soldados formavam equipes para chutar os crânios dos inimigos derrotados. O jogo era um treinamento militar, com oito homens de cada lado. Com o tempo os crânios foram substituídos por uma bola de couro, revestida por cabelo. O objetivo era passar a bola de pé em pé, sem deixa-la cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. O nome do jogo era Tsu-Chu.

No Japão antigo se jogava o Kemari, onde participavam pessoas da corte japonesa. Eram 16 jogadores num campo de 200 m2, de formato quadrado. Era proibido qualquer contato físico entre eles. A bola, que simbolizava o sol, era feita artesanalmente de fibra de bambu. 



Já na Grécia os gregos criaram o Episkiros, onde soldados em número de nove por equipe, jogavam num campo retangular. Em Esparta, cidade grega, jogavam com quinze jogadores de cada lado, um campo bem maior e uma bola feita de bexiga de boi recheada de areia ou terra. Quando os romanos dominaram a Grécia conheceram o Episkiros, porém o tornaram muito violento.

Em 200 a.C., no Império Romano, aparece o Harpastum, descendente do Episkiros, um exercício militar, jogado em campo retangular, cuja partida poderia durar horas. A bola também era feita de bexiga de boi e se chamava follis. Com a conquista romana ele se espalhou para outras regiões como Europa, Ásia e Norte da África.

Na Idade Média há sinais de um jogo muito parecido com o futebol, mas bem mais violento. Os 27 jogadores jogavam em duas equipes: atacantes e defensores. Em suas regras eram permitidos chutes, pontapés, rasteiras e outros golpes. Jogadores morriam durante a partida.

Na mesma época, na Itália, o jogo mais parecido era o Gioco del Calcio ou Calcio Fiorentino, criado em Florença. O jogo tinha 10 a 12 juízes e a bola,[ podia ser impulsionada com as mãos e os pés. O objetivo era introduzir a bola numa barraca localizada em cada canto do campo. Como não tinha regras para o numero de jogadores, usava-se ter muitos juízes. Hoje o Calcio Storico Fiorentino é uma festa anual que acontece em cidades da Itália. Seus uniformes são parecidos com roupas medievais.   

Da Itália o futebol foi para a Inglaterra, no século XVII, onde ganhou regras sistemáticas e outra organização. O campo passaria a medir 120 por 180 m e nas suas duas pontas as traves retangulares levariam o nome de gol. Aqui a bola é de couro, cheia de ar. A nobreza o praticava.

No ano de 1848, uma Conferência em Cambridge criou um código unificado para os jogos de futebol e 20 anos depois, criou-se um personagem chamado guarda-redes, que ficaria na frente do gol, o único que poderia colocar a mão na bola, atualmente o goleiro. Com o tempo novas regras foram surgindo como o tempo do jogo, o pênalti, impedimento, etc. O  futebol foi se difundindo e se profissionalizando.

Em 1904 a FIFA – Federação Internacional de Futebol Association foi criada com a função de organizar o futebol no mundo todo como as copas do mundo e outros campeonatos.

Entre 900 e 200 a.C no México, o povo maia jogava um jogo que poderia utilizar os pés e as mãos. Seu nome era pok ta pok, cujo objetivo era arremessar a bola num furo  circular, localizada em meio de placas de pedra. O grupo que perdesse tinha seu capitão de equipe sacrificado. 


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No Brasil, 1894 é considerado o início oficial do futebol, ano em que Charles W. Miller, nascido no bairro paulistano do Brás, foi para a Inglaterra estudar aos nove anos. Lá tomou contato com o futebol e trouxe em sua bagagem uma bola de capotão e um conjunto de regras. Por isso é considerado pai do futebol no Brasil.

O primeiro jogo realizado no Brasil foi em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que trabalhavam em São Paulo, a Cia. Ferroviária São Paulo Railway contra os funcionários da Cia de Gás, o The Gaz Co. Miller atuou no time ferroviário. O jogo foi realizado num pedaço de terra na Várzea do Carmo.

Em 1902 a Liga Paulista de Foot-Ball organiza o campeonato paulista que é considerado a primeira competição oficial de futebol do Brasil. Em 1950 temos a primeira copa do mundo realizada no Brasil.

No dia 19 de julho se comemora o Dia Nacional do Futebol.

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Por Lu Paternostro
NOTA LEGAL: Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização expressa dos autores

Ilustração “Bois de Manaus”. Manifestações da Cultura Tradicional Brasileira. Série Traços do Brasil.

 
Ilustração "Os Bois de Manaus", da série "Manifestações da Cultura Brasileira. 
Copyright Lu Paternostro. Proibida cópia, uso ou reprodução desta imagem sem a autorização da artista.

Ilustração “Os Bois de Manaus”, da série “Manifestações da Cultura Brasileira. 
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É com o brilho da lua
Que o meu boi vai brincar
Com todas bonitas
E o povão a cantar

E a magia da floresta
O toque gostoso
Do meu boi bumbá

Boi Caprichoso vai remexer

O coração da galera azul e branca
Olé, olé, olá
Caprichoso acabou de chegar!

A Magia Da Floresta
Boi Caprichoso

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Eu irei, Andirá
Pelo rio Marau navegar
Garantido faz festa na ilha
Minha tribo eu quero levar

Eu vou que vou
Vou numa boa
Não tem despesa eu viajo de canoa
E já me vou é piracema
O meu hotel é de fazenda em fazenda

Eu irei, Andirá
Pelo rio Marau navegar
Garantido faz festa na ilha
Minha tribo eu quero levar

Vou viajando
Na pororoca não faço força
A correnteza me reboca
Vou ver meu boi
Boi Garantido
Ele é o mais lindo é o mais brioso
O mais querido

Eu irei, Andirá
Pelo rio Marau navegar
Garantido faz festa na ilha
Minha tribo eu quero levar

Andirá
Boi Garantido

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Boi de Parintins

O Festival Folclórico de Parintins, conhecido no mundo todo como uma das maiores celebrações culturais da América Latina, acontece no mês de junho, na cidade de Parintins, no estado do Amazonas.

O festival é uma grande festa popular, que acontece na última semana de junho, onde o ponto culminante é a disputa entre os dois bois folclóricos: o Boi Garantido, com as cores vermelho e branco, leva um coração na testa, e o Boi Caprichoso, com suas cores azul e branco, carrega na testa uma estrela como símbolo.

Uma curiosidade: um torcedor de um boi jamais fala o nome do outro boi referindo-se ao seu opositor pela palavra “contrário”.  

O Festival Folclórico de Parintins ocorre no mês de junho, começando no dia 24, dia de São João, e vai até o fim do mês.

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O Festival Folclórico de Parintins, conhecido no mundo todo como uma das maiores celebrações culturais da América Latina, acontece no mês de junho, na cidade de Parintins, no estado do Amazonas.

O festival é uma grande festa popular, que acontece na última semana de junho, onde o ponto culminante é a disputa entre os dois bois folclóricos: o Boi Garantido, com as cores vermelho e branco, leva um coração na testa, e o Boi Caprichoso, com suas cores azul e branco, carrega na testa uma estrela como símbolo.


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Ao boi Garantido foram atribuídos muitos nomes carinhosos como “Boi da Promessa”, “Boi do Coração”, “Brinquedo de São João”, “Boi do Povão” e outros. O mais popular é “Brinquedo de São João”, de autoria de Lindolfo Monteverde, criador do boi. Lindolfo deu o nome de Garantido, pois dizia que nas brigas com os “contrários” seu boi nunca quebrava, “isso era garantido”.

O Caprichoso é considerado o “Guardião da Floresta”, do imaginário das lendas caboclas e dos povos indígenas. O seu nome representa as pessoas cheias de capricho, trabalho e honestidade. O Caprichoso seria um personagem extravagante e primoroso em sua arte.

A origem dos bois é controversa, pois até neste aspecto eles disputam, brigando para que um tenha sido criado antes do outro. Sabe-se que a brincadeira vem evoluindo desde o início dos anos 1900 e que em 1965 aconteceu o primeiro Festival Folclórico de Parintins, mas sem a participação dos bumbás. Porém a primeira disputa acontece no ano seguinte, perpetuando-se até os dias de hoje.

O festival é repleto de personagens, figuras gigantes e coreografias com muitos participantes e acontece num cenário grandioso, repleto de luzes teatrais, fogos de artifícios, efeitos especiais que atraem pessoas de todos os lugares do mundo.

Os personagens que fazem parte do festival são, em primeiro lugar, o próprio Boi Bumbá Evolução, o motivo de ser do festival. Esta figura tem de ser bem feita, ter leveza e os movimentos bem próximos de um boi real. A pessoa que o comanda e o produz é o Tripa ou Miolo do Boi.

 Junto ao boi encontramos o Apresentador, o mestre de cerimônias, que conduz o espetáculo e como narrador, faz a introdução às lendas e chama o boi; o Levantador de Toadas que, com sua voz vibrante e afinada, tem a missão de levar a toada durante toda a apresentação; o Amo do Boi, dono da fazenda, com seu berrante, chama o boi para bailar; a Sinhazinha da Fazenda, filha do amo do boi, que dança com graça saudando-o, com suas roupas exuberantes que representam a riqueza das sinhás dos tempos coloniais. Também temos a Cunha-Poranga, a mulher mais bela da tribo, uma entidade que representa a garra e o mistério das lendárias amazonas; a Porta-Estandarte, a personagem responsável por conduzir o símbolo dos bois em movimento. Ela deve ter vontade, alegria e desenvoltura na forma de girar, segurar o símbolo e dançar. Ele é a Rainha do Folclore que, com força mágica e sua rica indumentária, representa a beleza e grandiosidade do folclore e lendas da Amazônia. O pajé, que vem do auto do boi do nordeste, se insere no festival entre as danças dos índios, tornando-se um dos pontos mais esperados da apresentação, ressuscitando o boi.



Há ainda as tribos indígenas, com suas ricas fantasias e coreografias que representam os agrupamentos nativos da Amazônia. Em cena, dependendo do local da apresentação, há ainda os bonecos gigantes, cobras e animais da selva, representando as figuras encontradas nas lendas amazônicas, com seus movimentos típicos e harmoniosos. 

Há na disputa a presença de jurados, a torcida ou a galera do boi.

Uma curiosidade: um torcedor de um boi jamais fala o nome do outro boi referindo-se ao seu opositor pela palavra “contrário”. Mesmo nesta típica disputa entre os dois, são proibidas vaias, palmas, ou quaisquer demonstrações de animosidade quando o “contrário” se apresenta.

O Festival Folclórico de Parintins ocorre no mês de junho, começando no dia 24, dia de São João, e vai até o fim do mês.

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Por Lu Paternostro

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